terça-feira, 8 de abril de 2008

O óbvio, a primeira vítima dos intolerantes

O óbvio, a primeira vítima dos intolerantes
P
or vezes penso comigo mesmo que poderia dedicar alguns de meus posts a assuntos bem diversos.

Assuntos, sem dúvida, mais interessantes do que este apontar contínuo dos absurdos, das mentiras, das imposturas, dos golpes, dos atos de arbítrio de um governo que prima pela duplicidade, na busca de se perpetuar no poder.

Mas, quando uma casa está pegando fogo, não há muito tempo para a poesia, para a arte, para a cultura. Não resta muito tempo para divagar sobre outros temas e questões tão mais elevados e úteis ao intelecto e ao espírito humano.

É preciso alertar continuamente, advertir, chamar a atenção, apontar os locais do edifício onde em breve o fogo criminoso pode apresentar-se e destruir mais alguma coisa do arcabouço institucional em que vivemos.

Por este motivo me senti muito interpretado ao ler, há poucos minutos, um texto que Reinaldo de Azevedo escreveu em seu blog. Nada melhor do que publicar aqui o trecho principal, para compartilhar essa reflexão com todos:

  • "O PT nos impõe a nossa cruz feita de vulgaridade: falar do PT. Acreditem: não vemos a hora de tratar de outras coisas. Vocês acham que prefiro analisar um discurso do Babalorixá de Banânia a escrever um artigo sobre Fernando Pessoa? É melhor apontar a falta de sentido de uma fala de Tarso Genro ou se debruçar sobre uma encíclica papal? Acusar as contradições de Dilma Rousseff numa entrevista coletiva ou pensar a interação entre ciência e moral? Lula, acreditem, só nos desvia dos temas importantes. Porque somos obrigados a dizer o óbvio. O óbvio é sempre a primeira vítima dos intolerantes."

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3 comentários:

Anônimo disse...

Caríssimo Sepúlveda.
Sem dúvida alguma a "terra brasilis" assite desencantada esse festim diabólico e muitos não entendem nada e tampouco ligam. O sensasionalismo impregna os canais de tv, enquanto a SKOL e o futebol embalam a letargia, comodismo e desinteresse.
"Os donos do Brasil", enquando isso, esmeram-se em seu show sem limites e cansam-nos, causam-nos repúdio, asco e indignação. E algumas tristes constatações.
Até quando Cantilina? Até quando... abusarás de minha paciência?
Saudações
Therèse

Morg Ana disse...

Olha, nesses tempos dificílimos que vivemos, só orando muito para Deus ter misericórdia de nossas almas! Triste ver tanto descaso com a vida e tanta gente de olhos fechados para a sujeirada que tomou conta de nosso país.

Fique com Deus!

Anônimo disse...

Parabéns pelo seu blog,caro Sepúlveda!!!

Sucesso!!!

KIRK