O International Herald Tribune fez também repercutir internacionalmente o escândalo envolvendo o livro da 8ª série, de Mário Schmidt, distribuído pelo MEC, a centenas de milhares de jovens. Isso enquanto alguns jornalistas brasileiros tentam justificar o injustificável a respeito da mencionada obra.
Por sua vez, o jornal Folha de S. Paulo (20.set.2007), em seu editorial intitulado Lata de lixo da história, analisa o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), com orçamento em 2007 de R$ 620 milhões, e alerta para a necessidade de um rigoroso controle público a fim de evitar o risco de falcatruas materiais ou intelectuais:
- "De quando em quando o país se vê surpreendido com patranhas como a revelada por Ali Kamel no jornal O Globo, acerca da obra 'Nova História Crítica', para alunos da oitava série. Em lugar de ensinar história, o livro se consagra à canhestra tentativa de doutrinar crianças com uma enxurrada de marxismo vulgar. ....
A coleção de disparates vai de uma condenação ao capitalismo por objetivar lucro a um elogio da Revolução Cultural chinesa. À vulgaridade pensativa, o livro agrega falsidade histórica, omitindo os assassinatos - eles sim incontáveis - cometidos em nome da dita revolução. Apesar disso, o governo federal adquiriu de 2005 a 2007 quase 1 milhão de exemplares da obra, campeã de distribuição gratuita. Só em 2007 gastou com ela R$ 944 mil".
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