sexta-feira, 9 de novembro de 2007

MST ataca a Vale e faz reféns

MST ataca a Vale e faz reféns
A campanha criminosa do MST contra a Vale do Rio Doce vai mar alto!

Já aqui tratei de como a estrategia do MST contra a Vale está em íntima conexão com as disposições do PT no seu recente Congresso (veja o post MST e Governo: cumplicidade malfazeja).

O jornal O Estado de S. Paulo (8.nov.2007) noticia: Sem-terra fecham ferrovia e depredam dois trens da Vale. É o seguinte o teor do noticiário assinado por Carlos Mendes, Kelly Lima e Wilson Tosta:

  • "Belém - Pela segunda vez em menos de 30 dias o Movimento dos Sem-Terra (MST) ocupou a Ferrovia de Carajás, no sudeste do Pará, que pertence à Companhia Vale do Rio Doce. Armados de picaretas, foices e facões, sem-terra bloquearam a saída de trens e depredaram duas locomotivas. Quatro funcionários foram mantidos reféns e liberados no começo da tarde.

    A Vale suspendeu as operações na ferrovia e pediu a intervenção do Ministério da Justiça e da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), para que seja cumprida liminar da Justiça Federal de retirada dos invasores. A liminar foi dada em 17 de outubro, na primeira invasão.

    Charles Trocate, coordenador do MST, disse que os invasores pretendem continuar no local até que os governos federal e estadual atendam às suas reivindicações - entre elas, a construção de escolas e o asfaltamento de estradas vicinais de acesso a assentamentos. Segundo ele, o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, entrou em contato com as lideranças do MST e pediu tempo para avaliar as reivindicações, mas os manifestantes não aceitaram. O MST decidiu que só aceita negociar com a presença das autoridades no local.

    A Vale anunciou ter registrado queixa na Polícia Civil do Pará acusando integrantes do MST de ameaçar atear fogo a uma composição ferroviária com 20 mil litros de combustível. Em nota, a empresa expressou preocupação com a segurança de mulheres e crianças que participam do movimento".
Espetáculo da impunidade
Coincidentemente (ou não) a ação criminosa do MST se concretizou no preciso momento em que Lula se reunia "às escondidas" com os líderes do MST e vários ministros, na Granja do Torto(veja o post MST: as milícias de Lula e do PT).

Segundo noticiou a Folha de S. Paulo, Lula "fechou a cara" e "questionou o movimento" a respeito do ocorrido. Enquanto o MST invade uma ferrovia, depreda bens, faz reféns, Lula "fecha a cara"... e é tudo! Se é que fechou, afinal trata-se de um relato de um participante da reunião "às escondidas" do Presidente com o MST.

Onde estão os rigores da lei? Ora, a lei! Segundo a curiosa ideologia de Lula, os "movimentos sociais" (os fora-da-lei) não podem ser "criminalizados", mas os legítimos proprietários podem ser vítimas dos crimes dos "companheiros".

Aonde Lula pretende conduzir o País com seus aliados do MST? Por enquanto ao espetáculo da impunidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

Enquanto acontecia uma reunião "informal" entre o chefe da nação, descontraído e brincalhão, alguns ministros e o presidente do Incra com representantes dos "movimentos sociais" MST e derivados, ao mesmo tempo ocorria a depredação no Pará de trens da Vale do Rio Doce, pelos"queridinhos" cujos representantes estavam na dita reunião que pretendeu-se passar despercebida para a imprensa, para a nação. Ora,"assuntos particulares entre camaradas"! É estranhíssimo, senão supeito, senão anti-ético, não sabermos as diretrizes civilizadas com as quais o presidente orientou seus protegidos e instruiu-os no cumprimentos das leis da nação, da qual ele é o chefe. "Seria bom se fosse verdade, uma autoridade que mandasse e orientasse e não manipulasse".